O Diabetes Gestacional é a intolerância aos carboidratos diagnosticada pela primeira vez durante a gestação e que pode ou não persistir após o parto, geralmente aparece após o 6 mês de gravidez.
O Diabetes Gestacional é problema metabólico mais comum na gestação e tem uma prevalência entre 3% e 25% das gestações.
O rastreamento e diagnostico do Diabetes Gestacional deve acontecer durante o pré-natal sendo solicitado um exame de glicemia em jejum.
A insulina é o hormônio responsável por controlar o nível de açúcar na corrente sanguínea.
Ele é fabricado no pâncreas e é tido como uma espécie de “chave” para abrir as “fechaduras das células”, permitindo a entrada da glicose que é usada para gerar energia.
Geralmente, a Diabetes Gestacional aparece porque os hormônios da gravidez interferem nesse processo.
Se a glicose não consegue entrar nas células, ela se acumula no sangue, causando o Diabetes Gestacional.
É importante ressaltar que, no caso da gravidez, a mãe precisa produzir mais insulina para dar conta do feto que está em desenvolvimento.
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O Diabetes Gestacional pode trazer riscos para a saúde do bebê, pois quando ele é exposto a grandes quantidades de glicose ainda no útero da mãe, há maior risco de desenvolver obesidade e diabetes no futuro.
Além disso, ele pode sofrer crescimento excessivo (microssomia fetal), dificuldades no parto e hipoglicemia neonatal.
O exame para se constatar o Diabetes Gestacional é importante, porque, geralmente, a doença não apresenta sintomas evidentes, apenas alguns sinais que podem ser confundidos facilmente com a gravidez, como cansaço, apetite acima do normal e vontade mais frequente de urinar.
Alguns fatores podem ser tidos como catalisadores para o surgimento do Diabetes Gestacional, como obesidade ou ganho de peso excessivo durante a gestação, idade materna avançada (superior a 35 anos), casos na família em parentes de primeiro grau, pré-eclâmpsia, hipertensão, síndrome do ovário policístico e baixa estatura.
O tratamento do Diabetes Gestacional é feito equilibrando a dieta, além da prática de atividades físicas periodicamente de acordo com nível atlético e andamento da gestação.
Somente 20% das gestantes com Diabetes Gestacional precisam fazer a aplicação da insulina para regular os níveis de glicose no sangue: neste caso, não há riscos nem para a gestante, nem para o bebê.